04 maio, 2010




ETERNAMENTE PAGU – DRAMA – LEG PORT – LÉSBICO

Patricia "Pagú" Galvão, com 18 anos, mal completara o curso na Escola Normal em São Paulo e já está integrada ao movimento antropofágico, de cunho modernista, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. É logo considerada a musa do movimento. Em 1930, um escândalo para a sociedade conservadora de então: Oswald separa-se de Tarsila e casa-se com Pagú. Têm um filho, militam no Partido Comunista, fundam um jornal. Pagú vai à Argentina, onde encontra Luiz Carlos Prestes. Participa de uma greve em Santos e é presa pela primeira vez. Em seguida, parte numa viagem pelo mundo, deixando Oswald e o garoto e sempre convivendo com artistas e militantes de esquerda. É presa em Paris como comunista estrangeira e repatriada para o Brasil. Separa-se definitivamente de Oswald, retoma a atividade jornalística, mas é novamente presa e torturada.

Há cenas que simulam uma aproximação erótica entre Pagú e Tarsila e mostra a liberalidade de ambas em uma dança. Como também no relacionamento de Pagú com a personagem de Norma Bengell.